I Beirã tão bela e risonha, Mais linda do que uma flor, Quem é que não pede e sonha Ter na Beirã um amor?
II Os amores da Beirã São Ternos como pombinhos, Amimá-los de manhã, De tarde dar-lhes beijinhos!
III Quem um dia teve a dita De na Beirã ter nascido, Mais tarde nem acredita Na sorte que tenha tido!
IV Quem vai um dia à beirã Embriega seus sentidos; Botões em flor de manhã, De tarde, jardins floridos!
V Se o sol na Beirã castiga E faz as moças morenas, Não há ninguém que não diga: São uns amores de pequenas!
VI Quem na Beirã namorou Uma cachopa a valer Certamente lá casou Que elas são de não perder!
VII A Beirã é com certeza A aldeia mais bonita! Ela tem muita beleza P`ra dar a quem a visita.
VIII Se há terras hospitaleiras A merecer distinção, A Beirã é das primeiras A entrar na relação!
IX A Beirã tem no seu rosto O selo da simpatia; Só aqui se vive
a gosto Vinte e quatro horas por dia!
X Uma visita inesperada É sempre bem recebida; Desconhecido á chegada, É um irmão á partida!
Setembro de 1998
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